Se no 1º bimestre de 2025 o volume de carne de frango exportado pelo Brasil aumentou 13,5% não foi graças aos 10 principais importadores. Entre eles, o volume registrado, totalizando aproximadamente 509 mil toneladas, aumentou menos de 6,5%. Ou seja: o aumento superior a este último índice deveu-se aos demais 141 importadores, cujo volume no período foi quase um quarto superior (24,57%) que o registrado no mesmo bimestre de 2024.

De toda forma, os 10 principais importadores absorveram pouco mais de 57% do volume embarcado no período, gerando quase 61% da receita cambial registrada – US$1,010 bilhão.

Entre eles, apenas três reduções – duas no Oriente Médio (Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita) e a terceira, mais significativa, no Japão, cujo volume no bimestre recuou mais de um quarto em relação ao mesmo período de 2024.

Foram, ao todo, mais de 25 mil toneladas a menos, que teriam tornado negativa a participação dos 10 principais importadores não fosse, particularmente, o excepcional desempenho apresentado pelo México – aumento superior a 350% e um volume adicional de, aproximadamente, 25 mil toneladas.

Notar, neste caso, que a ascensão mexicana da 23ª para a 8ª posição se aplica somente ao bimestre inicial de 2025, porquanto no decorrer do ano passado aquele país foi elevando gradativamente sua participação nas exportações brasileiras. Em 2024 o México foi o 7º maior importador da carne de frango do Brasil.

Fonte: AviSite

Créditos da Imagem: AviSite