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Valorização obtida em agosto voltou a aumentar capacidade de compra do frango em relação ao milho
01/09/2023

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Enquanto o frango abatido obteve breve recuperação no mês de agosto, o milho – seu principal fator de custo – prosseguiu nas baixas vindas desde fevereiro passado. Assim, em relação ao maior valor registrado nos últimos 13 meses (R$86,11/saca em janeiro de 2023), o grão fechou agosto valendo, em média, 38% menos. Em comparação a agosto de 2022 o retrocesso foi de 35%.

Senão na mesma proporção, o frango acompanhou. Mas como a redução de preço, em 12 meses, foi de pouco mais de 21%, seu poder de compra em relação ao milho voltou a aumentar: no mês, a venda de uma tonelada do produto possibilitou adquirir, aproximadamente, 119 sacas do grão, volume mais de 20% superior ao registrado um ano antes, em agosto de 2022.

O ganho, não há dúvida, é significativo, pois corresponde ao melhor resultado da era pandêmica. Mas não tem nada de excepcional, pois, por exemplo, nos sete anos que antecederam a pandemia (2013 a 2019), a capacidade de compra do frango abatido girou em torno das 116,4 sacas, 2% menos que o volume atual.

Coincidentemente, em metade desse tempo (42 diferentes meses), a capacidade de compra ficou acima do nível atual, chegando a alcançar (em seis diferentes ocasiões) mais de 140 sacas. Nos demais 42 meses abaixo do nível atual a média foi de 113,5 sacas, com mínimo (maio de 2016) de 70 sacas.

Nos últimos 45 meses (isto é, de janeiro de 2020 a agosto de 2023) o mínimo registrado ficou em 62 sacas e a média de todo o período girou em torno das 88,5 sacas, um quarto a menos que a média observada entre 2013 e 2019. E só nos últimos quatro meses o poder de compra voltou a superar a marca das 100 sacas de milho por tonelada de frango abatido.

Fonte: AviSite
Créditos da Imagem: AviSite