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Tendências do milho na safra 2017/2018
13/10/2017
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Em sua primeira previsão sobre a próxima safra de milho (2017/2018), a CONAB estima produção próxima de 93 milhões de toneladas, volume cerca de 5% menor que o projetado para a presente safra.
A redução, entretanto, não afeta o suprimento do produto, que pode aumentar quase 7% e chegar aos 112 milhões de toneladas – o que, se confirmado, corresponderá a novo recorde.
Para chegar a esse total a CONAB estimou que o consumo interno, neste ano, ficará em torno dos 56 milhões de toneladas (0,8% a menos que em 2015) e que as exportações do grão ficarão em 30 milhões de toneladas – volume que pode ser ultrapassado e chegar às 36 mil toneladas.
Neste último caso, o suprimento de 2018 seria muito similar ao deste ano. O que, frente a um aumento de consumo interno da ordem de 3% e a exportações por ora estimadas em 30 milhões de toneladas irá redundar em um estoque final ligeiramente inferior ao de 2017, mas também muito próximo dos 19 milhões de toneladas da presente safra. Ou a pouco mais de 24 milhões de toneladas se nos dois exercícios (2017 e 2018) o volume exportado se mantiver nos 30 milhões de toneladas.
Agora, à realidade – pois tudo isso é tendência. Ou seja: de certo, por ora, é que o plantio da primeira safra sofrerá redução de área que varia entre 6% e 10%. Tudo o mais são conjecturas. Que a produtividade será a mesma de 2017. E que a segunda safra – hoje a principal – será idêntica à deste ano: 67 milhões de toneladas.
E, nisso, não vai só a mão do homem. São Pedro também precisa ajudar. E muito.
Fonte: AviSite
Créditos da Imagem: AviSite