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Secretaria da Agricultura amplia área de vigilância sanitária sobre o Taim
05/06/2023

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Decisão ocorre após duas aves silvestres com suspeita de gripe aviária serem encontradas fora da reserva ecológica

O Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) da Secretaria da Agricultura (Seapi) ampliou o raio de fiscalização das aves silvestres migratórias da Estação Ecológica do Taim (ESEC Taim). Desde sábado, os técnicos passaram a atuar também na área de Rio Grande. “Encontramos uma caraúna fora da ESEC Taim e um tachã bem próximo à reserva, além de mais um cisne-de-pescoço-preto”, relata o diretor-adjunto do DDA e coordenador das equipes da Seapi no local, Francisco Paulo Nunes Lopes.

A nova área de atuação foi estabelecida num raio de 3 quilômetros a partir de onde estavam a caraúna e o tachã, que tiveram material biológico coletado e enviado para análise do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), do Ministério da Agricultura (Mapa). Com isso, além de atuar em um raio de 10 quilômetros do local onde foi identificado o primeiro cisne com vírus H5N1, na Lagoa Mangueira, as equipes observam, com auxílio de drones, as lagoas do Marmeleiro, Santa Rita, das Flores, Caiobá, Jacaré e Nicola.

“Também traçamos novas propriedades que precisam ser visitadas, que estão numa região bastante isolada”, salienta Lopes. Até agora, os técnicos da Seapi já visitaram 193 propriedades para repassar informações sobre a gripe aviária, orientar, monitorar e recolher amostras de aves de subsistência no entorno da ESEC Taim.

Desde o dia 24 de maio, a Seapi contabiliza 73 aves mortas no Taim e no entorno, sendo 70 cisnes, 2 caraúnas e 1 tachã. A Seapi também informa que as aves não identificadas encontradas na última sexta-feira, dia 2, não tiveram material coletado. "Há recolhimentos de animais mortos cujas espécies não têm vínculo com a doença", explica Lopes.

Fonte: Correio do Povo
Créditos da Imagem: Julia Chagas/ Seapi / CP