O Rio Grande do Sul vai implantar a Comissão Sul-Brasileira de Pesquisa em Milho e Sorgo para discutir ações que solucionem o desequilíbrio de oferta e demanda dos cereais no Estado. A ideia foi lançada no 31˚ Congresso Nacional de MilhoeSorgo, em Bento Gonçalves. Uma das principais contribuições será a de demonstrar a importância do milho na rotação de culturas. O coordenador do Programa de Transferência de Tecnologia da Fepagro, Rogério Aires, diz que a comissão será formada por instituições que atuam na pesquisa e terá como desafio fazer o milho voltar a ganhar o espaço perdido para a soja. No RS, a soja ocupou 5,4 milhões de hectares na safra de 2015/2016. O milho cobriu 823 mil hectares produzindo 5,8 milhões de toneladas, pouco para abastecer as cadeias de aves e suínos. “A ideia nasceu no RS, mas vai ser proposta também para Santa Catarina e Paraná”, diz o coordenador da Cadeia Produtiva de Milho na Seapi, Valdomiro Haas. O presidente da Asgav, Nestor Freiberger, comemora a iniciativa. “Se o RS aumentar produtividade e área do milho, será bom para a indústria e para o Estado que deixa de ganhar R$ 100 milhões de ICMS do milho que é comprado fora do RS”, destaca.

Fonte: Correio do Povo

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