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Plano de energia solar é apresentado ao governo
17/10/2017
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Os dirigentes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) reúnem-se hoje com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, para apresentar a proposta de um programa para o desenvolvimento do setor solar fotovoltaico brasileiro. Entre as sugestões da entidade está a contratação anual de 2 mil MW (cerca de metade da demanda média de eletricidade do Rio Grande do Sul) de usinas solares fotovoltaicas por meio de leilões de energia. A Absolar recomenda ainda a abertura de linhas de financiamento competitivas para pessoas físicas e a adoção de uma política industrial para reduzir preços de equipamentos nacionais aos consumidores. A instituição defende a estipulação de uma meta de 1,2 milhão de telhados solares fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias, edifícios públicos e na zona rural até 2024. Na metade deste ano, eram cerca de 10 mil sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil. "O País poderá se tornar um dos 10 maiores mercados fotovoltaicos do planeta ao longo de poucos anos", afirma o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia. O dirigente frisa que o Brasil não pode perder essa oportunidade. Como a fonte solar é emergente no cenário nacional, Sauaia diz que é necessário fazer leilões de energia específicos para as usinas de maior porte que trabalham com essa geração. Já no caso dos painéis fotovoltaicos de consumidores individuais, colocados nos telhados de edificações, o dirigente antecipa que acontecerá um desenvolvimento mais independente. A Absolar cita que, na última década, países em desenvolvimento, como China, Índia e África do Sul, bem como nações desenvolvidas, como Alemanha, Japão, Estados Unidos, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Canadá e Austrália, lançaram programas para o aproveitamento da energia solar fotovoltaica. Tais iniciativas criaram valor às economias dessas nações, fomentando investimentos privados de bilhões de dólares e gerando milhares de empregos. Estudo da Absolar aponta também que os brasileiros poderiam ter economizado pelo menos R$ 2 bilhões na conta de luz com uma complementação da matriz elétrica brasileira por meio da inserção da fonte solar fotovoltaica.
Fonte: Jornal do Comércio