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Ocupação na avicultura em 2021 manteve-se acima da registrada no período pré-pandemia
11/03/2022
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Ainda que tenha encerrado 2021 ocupando menos mão de obra que um ano antes – queda de quase 5% em relação ao final de 2020 e possível reflexo “do estreitamento das margens… diante da escalada dos custos de produção” – a avicultura foi o único segmento da produção animal (aqui considerada, especifica e exclusivamente, a criação de bovinos, suínos e aves) a utilizar um contingente maior que o registrado no período pré-pandemia (2019).
Os dados (e a opinião acima, entre aspas) são do Boletim Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro, publicação trimestral do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da ESALQ/USP.
Conforme o CEPEA, o agronegócio, setor foco do boletim trimestral, “é entendido como a soma de quatro segmentos: insumos para a agropecuária, produção agropecuária básica (ou primária), agroindústria (processamento) e agros serviços. Na tabela abaixo estão resumidos os dados relativos à produção primária.
De acordo com o último levantamento – relativo ao quarto trimestre do ano passado – apenas a criação de bovinos registrou ligeiro aumento anual na população ocupada (PO), enquanto suinocultura e avicultura reduziram suas demandas em 4,5%.
Já em comparação ao mesmo trimestre de 2019 – ou seja, antes da pandemia – a criação de bovinos e suínos reduziu sua PO em, respectivamente, 6,78% e 3,24%, enquanto na criação de aves houve aumento superior a 5% – índice superior ao registrado nas atividades primárias da agropecuária, cuja PO aumentou 4,11%.
A pesquisa do CEPEA utiliza como principal fonte de informações os micro dados da PNAD-Contínua e, de forma complementar, dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS-MTE) e de outras pesquisas do IBGE.
Fonte: Avisite