Extremamente dinâmicas desde o princípio do atual exercício, as exportações brasileiras de carne de frango tinham tudo para fechar o primeiro semestre de 2025 registrando novos recordes históricos – senão no preço, com certeza no volume e na receita cambial, pois, por exemplo, fecharam o trimestre inicial do ano com aumento anual de quase 15% no volume e de mais de 20% na receita cambial.

Supondo que tais índices fossem mantidos, ainda que aproximadamente, por todo o semestre, redundariam em um volume superior a 2,8 milhões de toneladas e em uma receita cambial não muito distante dos US$5,5 bilhões. Mas ocorreu (maio passado) o caso de IAAP na avicultura comercial e todas essas expectativas acabaram frustradas.

Em decorrência, a perspectiva de um aumento superior a dois dígitos acabou zerada: no semestre exportou-se, praticamente, o mesmo volume de idêntico período de 2024. Assim, o recorde do setor para o período permanece em 2023, ocasião em que o volume exportado no 1º semestre registrou aumento anual de próximo de 10%, chegando aos 2,562 milhões de toneladas.

O preço médio, neste ano, pouco superior a US$1.887,00/tonelada, foi quase 5% superior ao do semestre inicial de 2024. Mas permaneceu aquém dos registrados em 2022 e 2023, este último (US$1.979,20/tonelada) correspondendo ao recorde histórico.

Com a estabilidade no volume, foi o preço médio que garantiu o aumento na receita cambial. Ela atingiu US$4,761 bilhões e, com isso, aumentou em torno de 5% em relação aos seis primeiros meses de 2024. No entanto não representou novo recorde, que permanece com os US$5,070 bilhões alcançados no semestre inicial de 2023.

Fonte: AviSite
Créditos da Imagem: AviSite