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Mercado interno do milho apresenta estabilidade
10/05/2017
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A terça-feira foi de estabilidade aos preços do milho. Conforme levantamento realizado pelo economista André Lopes, o valor caiu 4,00% em Brasília, com a saca do cereal a R$ 24,00.
No oeste da Bahia, o preço também recuou, em torno de 3,26%, com a saca a R$ 22,25. Em contrapartida, em Luís Eduardo Magalhães (BA), a saca subiu 2,17% e encerrou o dia a R$ 23,50. No Porto de Paranaguá, o dia foi de manutenção dos preços, com a saca futura a R$ 29,00.
No mercado doméstico, as negociações ainda caminham lentamente. E, alguns analistas, acreditam que as cotações do cereal já tenham atingido o fundo do poço e que alguma reação possa ser observada. Ainda assim, os produtores precisarão de várias ferramentas para a comercialização da grande safrinha de milho.
Além das exportações e da demanda do mercado interno, os leilões do Governo também serão importantes para a negociação do produto. Na quinta-feira (11), a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) realiza mais três operações de comercialização ao cereal.
Ao todo serão ofertadas 800 mil toneladas de milho de Mato Grosso. Do total, 500 mil toneladas através de leilão de Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural) e 300 mil toneladas por meio de leilão de Pep (Prêmio para o Escoamento de Produto). E mais 7,4 mil contratos de opção.
BM&F Bovespa
Na BM&F Bovespa, as cotações do cereal recuaram entre 0,18% e 0,51% no pregão desta terça-feira. O maio/17 fechou o dia a R$ 27,90 a saca e o setembro/17 a R$ 26,89 a saca.
Apesar das ligeiras altas em Chicago, as cotações acompanharam a queda registrada no dólar. A moeda norte-americana finalizou o dia a R$ 3,1849 na venda, com perda de 0,34%.
Segundo a Reuters, a moeda realizou lucros em meio à perspectiva favorável sobre o encerramento da votação dos destaques à reforma da Previdência.
Fonte: Notícias Agrícolas - Fernanda Custódio