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MARCA BRASIL DE FRANGO E SUÍNO DEVE GANHAR MERCADOS, POR ABPA
03/10/2016
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Basta ouvir a expressão vinho francês que logo lembramos de um produto de qualidade, independentemente do nome estampado no rótulo da garrafa. É algo assim que queremos fazer no mercado de frango e de carne suína. As marcas brasileiras vêm gerando atributos valiosos para exportações e fazendo sucesso no exterior, mas a proposta é ter algo mais abrangente.
– Imagine tendo uma marca-país forte, que forme uma percepção global sobre os diferenciais do agronegócio brasileiro – afirma Francisco Turra, presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
A marca-país será uma consequência da vocação do Brasil de abastecer o planeta com alimentos. No setor da carne de frango, por exemplo, a indústria brasileira embarca para cerca de 160 países, dos cinco continentes. Conquistar mercados é uma tarefa árdua e tão complexa quanto conquistar o consumidor porque estão em jogo perfis, valores, preferências e aspectos que variam muito com base na formação cultural e religiosa, além de questões socioeconômicas.
A ABPA, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), desenvolve um trabalho focado nesse caminho. Conta, inclusive, com marcas internacionais para desbravar mercados e fortalecer o produto nacional: Brazilian Chicken, Brazilian Egg e Brazilian Pork. Com essas iniciativas, o Brasil avança na percepção dos importadores e dos potenciais clientes. Nessa divulgação no exterior, são destacados elementos como a qualidade diferenciada, o status sanitário qualificado, a gestão produtiva altamente competitiva e o foco na sustentabilidade. Conforme Turra, são conquistas importantes e é possível ir mais longe.
O Programa de Acesso a Mercados (PAM-Agro) vem justamente para cumprir essa missão. Atualmente em elaboração, o plano agregará estratégias de imagem e de inteligência. Essa ação nasce com uma meta ambiciosa: aumentar a participação do agronegócio brasileiro de 7% para 10% no mercado mundial. A ABPA e outras associações estão engajadas, sob a liderança da Apex-Brasil e do Ministério da Agricultura.
O programa empregará o conhecimento já alcançado com as experiências de cada organização envolvida. As informações serão unificadas, ampliando o alcance com o objetivo definido de aumentar a capacidade de gerar novos negócios, agregar valor e obter diferenciação pela origem.
– O PAM-Agro é uma resposta que o agronegócio dá ao país para a superação do atual momento econômico. É uma prova de que, diante da crise, reagimos com inovação e ambição, partindo para o contra-ataque. Somos o celeiro do mundo e estamos determinados a crescer ainda mais – afirma Francisco Turra.
Fonte: Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)