Merecendo apoio total do governo local, a produção de carne de frango dos Emirados Árabes Unidos (EAU) tende a aumentar mais de 16% em 2025 e segue em expansão em 2026, quando deve registrar – 1ª estimativa do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) – incremento de 7,14%. Assim, totalizará, em um biênio, aumento de 25%.

Mesmo assim a produção interna atenderá apenas 15% da demanda dos sete Emirados que compõem os EAU. Uma demanda crescente nos últimos anos em decorrência não só do aumento da população, mas também da expansão da mão de obra temporária envolvida em grandes construções e, ainda, de um significativo crescimento do turismo.

O bloco, portanto, permanece dependente das importações, que devem aumentar perto de 4% em 2025 e outros 2,5% em 2026, atingindo a marca recorde de 410 mil toneladas.

Para as exportações brasileiras essa expansão é importantíssima, visto que nos últimos anos os Emirados se tornaram um dos primeiros importadores da carne de frango do Brasil e, neste ano, com a paralisação das importações chinesas – se tornaram o importador Número Um do produto.

Entre janeiro e agosto, a carne de frango importada pelos Emirados correspondeu a quase 10% do volume total exportado no período, enquanto as importações chinesas caíram para menos 7% do total. É verdade, neste caso, que o índice registrado (exatos 9,6%) permaneceu relativamente estável em comparação ao mesmo período de 2024. Mas enquanto as importações dos EAU recuaram apenas meio por cento, as chinesas registraram queda próxima de 35%.

Faltando agora apenas três meses para o encerramento do ano e com seu mercado ainda fechado para o frango brasileiro, parece difícil a China retomar sua posição de líder nas importações da carne de frango brasileira. Assim, em 2025, o 1º lugar tende a ser ocupado pela primeira vez pelos Emirados Árabes Unidos.

Fonte: AviSite
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