Faltando pouco mais de um mês para as festas de final de ano, o segmento de carnes de aves e de suínos estima um crescimento expressivo no consumo destes itens nas ceias de Natal e Ano Novo. De acordo com o diretor de mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o consumidor brasileiro deverá manter a tradição das carnes mais nobres nas confraternizações de fim de ano, mesmo com os eventos negativos ocorridos em 2017, como a Operação Carne Fraca. “É muito difícil definir um percentual exato de crescimento, pois cada empresa do setor tem seu mix de produtos e a cada ano trabalha em novos lançamentos, mas temos certeza que vai aumentar bastante, principalmente porque o consumidor entendeu o que houve na Operação Carne Fraca e manteve sua confiança”, destaca.
O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (Sips), Rogério Kerber, afirma que no mercado gaúcho a demanda pela carne suína deverá crescer em torno de 25%. Segundo ele, o setor vem se preparando para as festas desde o mês de setembro, com abates diários entre 140 e 142 mil cabeças dias, que visam a atender a demanda por produtos especiais como tender, lombos e pernis temperados. “No Estado prevalece a tradição de ter a carne suína na mesa de final de ano, e a retomada do consumo, que observamos a partir do segundo semestre, garante boas vendas para as festas”, salienta.
A Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) estima que sejam produzidos no Rio Grande do Sul pelo menos 90 mil toneladas de aves natalinas, 5 a 8% mais que em 2016. O diretor executivo da entidade, José Eduardo dos Santos, destaca que as empresas avícolas do Estado têm investido bastante em linhas para o final de ano. “Isto é muito positivo pois dá liberdade ao consumidor de escolher entre várias opções e preços”.

Fonte: Correio do Povo
Créditos da Imagem: Banco de Imagens ASGAV/SIPARGS