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Indústria espera vender mais carne
23/12/2019
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Frigoríficos acreditam em crescimento de 5% a 10% no segmento de aves e cortes de suínos
O segmento de carnes natalinas – composto por aves especiais como o peru e o chester, e mais os suínos – deve contabilizar um crescimento de 5% a 10% nas vendas deste final de ano, em relação às do mesmo período do ano passado. A expectativa é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e está baseada no feedback que recebeu das indústrias frigoríficas dedicadas à produção dessas linhas. O aumento do consumo, segundo a entidade, se dá pela tradição nacional de compra desses itens para as festas, pela ligeira melhora da economia e pelo movimento trazido pelas exportações de carnes em 2018, em atendimento à demanda asiática, que ocasionou alta nos preços de cortes bovinos e diminuiu o interesse pelo churrasco nas comemorações.
De acordo com o diretor executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, no Rio Grande do Sul a produção de aves especiais ficou entre 80 mil e 90 mil toneladas, com preço médio do quilo entre R$ 6eR$ 10, de acordo com o tipo de carne. Santos ressalva que a produção das aves natalinas não é influenciada pelo movimento das exportações e se destina basicamente ao mercado interno. “É um tipo de produto que exige alojamento com antecedência, manejo e alimentação diferenciados. Está em outra base de carne de aves, que não aquela destinada à exportação, que é de ciclo bem mais curto”, explica.
Levantamento da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) indica que até a véspera de Natal devem ser vendidas 880 mil aves natalinas no Estado. O crescimento sobre 2018 será de 8,2% no volume e 7,5% nos preços.
Fonte: Correio do Povo
Créditos da Imagem: Dimas Rotava / Especial / CP