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Grupo de prevenção atua na Lagoa do Peixe
23/02/2017
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Fiscais agropecuários e técnicos da Secretaria da Agricultura finalizam nesta sexta-feira o trabalho de inspeção no entorno da Lagoa do Peixe, que está na rota de aves migratórias. A vistoria preventiva faz parte do esforço do Brasil para ficar livre da Influenza Aviária, notificada em mais de 30 países. Desde o dia 14 deste mês, o grupo visita propriedades que estão no raio de 10 quilômetros de entorno da lagoa, verificando sinais de aves doentes e coletando amostras de aves domésticas. O material será analisado pelo Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro). A auditora fiscal federal agropecuária Taís Barnasque, responsável pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola da Superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, explica que decidiu-se antecipar para fevereiro a medida de vigilância que normalmente ocorreria em março na Lagoa do Peixe, tendo em vista a proximidade com o Chile, que confirmou foco da Influenza Aviária no início do ano. Em julho, o mesmo trabalho será feito na Estação Ecológica do Taim, que também é parada de aves migratórias da América do Sul. A auditora fiscal solicita ainda que, se as pessoas notarem comportamentos suspeitos de aves, sejam de granjas ou de fundo de quintal, entrem em contato com as inspetorias veterinárias. Entre as ações de vigilância, a Superintendência do Mapa também fez um levantamento do fluxo de mercadorias entre o Estado e o Chile. Observou-se que chegam ao Rio Grande do Sul frutas e pescados chilenos, enquanto que para aquele país são exportados insumos para ração animal. O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) tem contribuído com a aquisição de materiais como macacões com filtros especiais que garantem a segurança dos técnicos que tiverem que entrar em propriedades com suspeitas de foco.
Fonte: Correio do Povo
Créditos Imagem: FILIPE PACHECO ZIEMANN / DIVULGAÇÃO / CP