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Grandes importadores de frango em uma década
24/02/2017
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Os números do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) apontando as tendências de importação de carnes avícolas (frango e peru, exclusivamente) nestes próximos 10 anos (2017 a 2026) sugerem que não haverá mudanças no rol dos 10 principais países importadores. O que há, sim, é alteração da posição ocupada por alguns deles em 2016.
O México, por exemplo, tende a permanecer na mesma primeira posição. O mesmo, porém, não deve ocorrer com o Japão, atual segundo maior importador mundial, que pode recuar para o terceiro posto. Neste caso, trocaria de posição com a Arábia Saudita, que subiria do terceiro para o segundo lugar.
Entre os 10 primeiros atuais a maior expansão é prevista para as Filipinas: mais de 60%. Já a maior redução – quase 56% a menos – recairá sobre a Rússia, país que poucos anos atrás liderava as importações mundiais de carnes avícolas. Segundo o USDA, a queda se deve não apenas ao aumento da produção interna, mas também a uma lenta evolução da demanda, afetada pelas dificuldades econômicas do país.
Apesar dessa redução e do incremento mínimo do Japão (+3,35%), em 10 anos os principais importadores deverão aumentar suas compras em quase 22%. Mas terão sua participação no total importado reduzida de 51% para 48%.
E quem avança, neste caso, são os blocos de países importadores relacionados pela USDA – que tendem a manter a mesma posição ocupada em 2016, mas devem aumentar suas importações em quase 38% e, com isso, elevar a participação atual de 48,9% para 52% do total.
Aqui, a maior expansão é prevista para os países do Norte da África, cujas importações tendem a dobrar em 2026, crescendo 102%. Porém, o maior incremento nominal deve ser o do Oriente Médio, cujo volume adicional (558 mil toneladas) representa quase 30% do adicional importado pelo conjunto desses blocos (1,889 milhão de toneladas a mais em 2026).
Fonte: AviSite | Autor: Redação
Créditos Imagem: AviSite