Mostrando a evolução de preços do frango vivo e abatido no mercado paulista nestes dois últimos anos, o gráfico abaixo também enfoca a relação de preços entre eles, apontando a margem obtida pela ave abatida.

Mesmo visualmente, é fácil constatar que em 2025 houve recuo nas margens obtidas pelo frango abatido. Efeito, naturalmente, do caso de IAAP na avicultura comercial, cuja ocorrência quase paralisou o mercado em meados do ano.

Assim, enquanto em 2024 o preço médio alcançado pelo frango abatido propiciou uma margem (média) de 45%, com máximo de 53% no mês de maio, em 2025 essa média (11 primeiros meses do ano) caiu para 40%.

É verdade que, em fevereiro passado, o índice registrado superou o recorde de 2024, chegando a 56%. Em contrapartida, cinco meses depois (julho passado) a margem ficou reduzida a menos de 29%, menor diferença desses 23 meses.

A recuperação de preços iniciada em setembro e que favoreceu um e outro produto não alterou significativamente essa relação. Entre junho e novembro (isto é, no período pós-IAAP) ela ficou em torno de 33%.

De toda forma, notar que a queda da margem começou um mês antes da ocorrência do caso de H5N1. De março para abril a margem recuou de 53% para 40%. Este último, por sinal, é índice que vem sendo superado nestes primeiros dias de dezembro, pois ontem (3), enquanto a cotação do frango abatido subiu para R$8,15/kg, o frango vivo, em baixa, foi comercializado por, no máximo, R$5,70/kg.

Fonte: AviSite
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