A expressiva recuperação de preços obtida pelo frango abatido a partir da segunda quinzena de setembro passado tem sido atribuída pelo mercado à maior demanda pelo produto e à retomada das exportações. Mas pode ser devida também – ou principalmente – ao fato de nos últimos 30 e pouco dias ter sido registrada menor oferta do produto. Aliás, a segunda menor oferta do ano.

Analisada a oferta aparente de frangos prontos para o abate a partir dos dados de alojamento interno levantados pela APINCO, conclui-se que, entre meados de setembro e a primeira quinzena de outubro, aproximadamente, o volume médio, da ordem de 18,8 milhões de cabeças/dia, recuou 1,5% em relação a idêntico período anterior (19,1 milhões de cabeças/dia entre agosto/setembro).

O índice de redução no espaço de 30 dias soa pouco significativo. Vale considerar, porém, que no decorrer de 2025 esse volume só foi superado pelos 17,9 milhões de cabeças/dia registrados entre abril e maio – exatamente a oferta que propiciou recorde de preço no ano, negativamente influenciado já na virada da 1ª para a 2ª quinzena de maio pelo registro de IAAP na avicultura comercial.

Fonte: AviSite
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