Conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Brasil vendeu 2,6 milhões de toneladas do produto até junho deste ano

As exportações brasileiras de carne de frango (in natura e processada) chegaram a 2,629 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a junho deste ano, de acordo com relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 8,5% as vendas internacionais realizadas no mesmo período 2022, que atingiram 2,423 milhões de toneladas. O volume resultou numa receita ao longo do primeiro semestre de 5,1 bilhões de dólares, 9,3% a mais que o faturamento obtido no mesmo período do ano passado, de 4,7 bilhões de dólares.

Os estados que mais exportaram no semestre foram o Paraná, com 1,090 milhão de toneladas nos seis primeiros meses deste ano (+11,1% em relação ao primeiro semestre de 2022), seguido por Santa Catarina, com 545,5 mil toneladas (+7,44%). O Rio Grande do Sul foi o terceiro maior exportador, com 372,7 mil toneladas, mesmo com a variação negativa de 1,9% no período.

“Ao longo deste ano registramos elevações em praticamente todos os destinos de exportações do Brasil, especialmente na Ásia. O comportamento positivo das exportações em níveis mensais médios próximos das 440 mil toneladas é uma sinalização importante da confiança dos mercados na qualidade do produto”, ressaltou o presidente da ABPA, Ricardo Santin. O dirigente também atribuiu o bom desempenho à biossegurança da produção e à transparência e efetividade do trabalho do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e demais órgãos do Brasil quanto ao monitoramento da Influenza Aviária.

Carne suína
Segundo o levantamento da ABPA, as exportações brasileiras de carne suína também cresceram no semestre. O país comercializou para o exterior 589,8 mil toneladas entre janeiro e junho deste ano, volume que supera em 15,6% os embarques realizados no mesmo período de 2022, com 510,2 mil toneladas.

A receita das exportações chegou a 1,413 bilhão de dólares, 26,7% superior a de 2022, com 1,115 bilhão de dólares.

“O Brasil tem crescido a sua participação em mercados relevantes, na esteira da diminuição dos volumes exportados, por exemplo, pela União Europeia, maior exportador mundial, e o Canadá, terceiro maior exportador”, analisou o diretor de mercados da associação, Luis Rua.

Fonte: Correio do Povo
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