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Empresas gaúchas precisam abrir ofensiva na Ásia
23/02/2018
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O secretário da Agricultura, Ernani Polo, apresentou a representantes do setor alimentício gaúcho as percepções do mercado asiático e relatou andamento de tratativas iniciadas em recente comitiva brasileira à Ásia durante encontro nesta quinta-feira. O grupo visitou embaixadores e investidores na Coreia do Sul, Malásia, Indonésia e Singapura. Segundo Polo, há na região um mercado gigante para as empresas brasileiras porque existe grande necessidade de alimentos. "A Coreia do Sul tem 1/3 do território do Rio Grande do Sul e 52 milhões de habitantes. Eles têm uma produção de alimentos reduzida e renda per capita elevada", informou. Apesar do potencial existente, o secretário disse que falta prospecção de empresas brasileiras nesse mercado, principalmente em ações de marketing que agreguem maior valor aos produtos ofertados.
Ao lado do diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio do Mapa, Evaldo Silva, Polo pontuou a importância de o Brasil assumir uma postura mais ostensiva perante esses mercados para viabilizar colocação de cortes de suínos e de aves e produtos lácteos. "Temos produtos de qualidade que muitas vezes não são mostrados. Se as empresas ficarem esperando que o mercado venha comprar será difícil. Temos que tentar ir quebrando as barreiras", recomendou, lembrando que a Apex Brasil tem um escritório na Ásia ao mesmo tempo que a Austrália tem 65. Presente no encontro, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, reforçou a relevância que esses novos mercados devem ter para o setor lácteo para viabilizar o enfrentamento da crise e as constantes oscilações de preço do leite. "Somos um País importador, mas precisamos que o setor sinta o gosto do mercado externo. Sem dúvida, isso irá tirar pressão do mercado", salientou.
Fonte: Correio do Povo
Créditos da Imagem: Banco de Imagens ASGAV