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Emergência por gripe aviária sob avaliação
24/07/2023

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O Rio Grande do Sul avalia se irá ou não declarar emergência zoossanitária em razão da gripe aviária, de acordo com a Secretaria Estadual da Agricultura. A orientação partiu do Ministério da Agricultura. Santa Catarina, que teve registro da doença em ave doméstica, já adotou a medida.

No território gaúcho, como os casos confirmados, até o momento, são em animais silvestres, é analisada a necessidade do decreto. Desde 22 de maio, está em vigor uma portaria do Governo Federal, com abrangência nacional, de emergência por conta do vírus.

- Os Estados adotam (essa medida) para poder receber com mais celeridade recursos da União. A situação está sob controle aqui. Não vejo necessidade de ser urgente, vamos avaliar e ver como se desdobra na próxima semana - observa José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV).

O pedido do governo federal é mais um sinal de alerta frente ao vírus, que chegou a aves de criação doméstica, com focos desse tipo no Espírito Santo e Santa Catarina. Ainda que as ocorrências não alterem o status brasileiro de livre da doença, os casos positivos já resultam em consequências comerciais. O Japão ampliou a suspensão de importações de carne de frango desses dois locais.

Uma missão brasileira ao país asiático, com a presença do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tem na pauta essa questão. Conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a proposta é para que eventuais restrições sejam regionalizadas por município ou raio de distância do foco, e não para todo o Estado.

Em reunião com governadores, Fávaro reforçou a importância de se manter a guarda alta em relação às ações de contenção do vírus. Conforme atualização do painel de dados do Ministério da Agricultura na sexta-feira, havia 65 focos confirmados de gripe aviária em aves silvestres no país e dois em criações de subsistência.

Fonte: Zero Hora
Créditos da Imagem: Banco de Imagens ASGAV