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Embargo vigente entre maio e outubro fez China recuar para a 5ª posição na importação de carne de frango
13/11/2025
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Aguarda-se alguma recuperação neste último bimestre de 2025. Pois, com o embargo vigente desde a 2ª quinzena de maio e só suspenso em 31 de outubro passado (mas divulgado apenas em 7 de novembro corrente), nos 10 primeiros meses de 2025 a China recuou de seu tradicional 1º posto para a 5ª posição entre os importadores da carne de frango brasileira.
Com o embargo, o mercado chinês deixou de receber mais da metade do que importou nos mesmos 10 meses de 2024. Ou seja: importou neste ano cerca de 226,7 mil toneladas de carne de frango, mas recebeu a menos cerca de 234,6 mil toneladas. Daí ter sido superada no rol dos maiores importadores não só por Emirados Árabes Unidos, Japão ou Arábia Saudita, mas também pela África do Sul, cujas importações, mesmo menores que as do ano passado (queda de 8,22%), foram superiores a 250 mil toneladas.
Além de China e África do Sul, no grupo dos 10 principais importadores também Japão e Iraque registraram redução de volume (de, respectivamente, 10,42% e 22,35%). Mas como houve aumento significativo por parte do México (+30,19%) e, ainda, da Coreia do Sul (+13,59%), o resultado negativo foi minimizado e o volume total do grupo caiu apenas 8,30%.
Teria sido pior não fossem os demais 163 importadores (de um total de 173 países) terem aumentado seu volume em 11,12%. Isto praticamente neutralizou a queda no volume total exportado no período, que recuou pouco mais de meio por cento.
Fica claro, porém, que a obtenção desse resultado implicou em abrir mão de preços, especialmente entre os principais importadores. Daí a receita cambial por eles gerada ter recuado mais de 6,5% no período. Já entre os demais importadores houve aumento de receita, mas em percentual (+3,88%) significativamente menor que o aumento de volume (+11,12%). E isto significa que também aqui ocorreram concessões nos preços.
Fonte: AviSite
Créditos de imagem: Banco de imagens ASGAV





