Não há muito a observar sobre o desempenho do frango vivo exceto repetir que permanece com a mesma cotação do final de agosto – R$3,10/kg no interior de São Paulo; R$3,30/kg em Minas Gerais – mas com negócios a preços inferiores, conforme as necessidades do momento.

No começo de novembro havia a expectativa de que, com a chegada dos salários, fosse rompida a barreira da estabilidade – algo que depende, em primeiro lugar, do comportamento do consumidor e, na sequência, do desempenho do abatido, antes de chegar à ave viva.

Mas, até aqui, a frustração vem sendo geral. Pois a primeira quinzena vai se encerrando sem que atacado ou varejo dessem qualquer sinal de revitalização, ainda que temporária.

O resultado da tosca resposta do mercado pode ser observado nos preços alcançados pelo frango abatido entre 1 e 11 de novembro: no atacado paulistano, o pico de preços, normalmente observado por volta do dia 10, desta vez ficou aquém do que foi registrado nos últimos três meses, ou seja, em agosto, setembro e outubro.

Em outras palavras, cumprido, praticamente, meio mês (quer dizer: a melhor parte do período), os resultados apresentados pelo frango abatido antecipam que novembro pode ser fechado com o pior desempenho do quadrimestre, superando, no corrente semestre, apenas os preços de julho passado.

E isso, se não impede, dificulta qualquer reação do frango vivo que, em São Paulo, alcança preço médio somente 0,07% superior ao de novembro de 2015. Quer dizer: independente do custo muito maior, o produtor recebe valor real menor que o de um ano atrás.

Fonte: Avisite

Créditos da Imagem: Avisite