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Desempenho do frango vivo em abril e no primeiro quadrimestre de 2022
03/05/2022
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Pelo menos em termos de preço, o frango vivo terminou abril da mesma forma como começou. Aliás, da mesma forma que em 21 de março passado, pois, desde então permaneceu com a cotação inalterada, situação que neste domingo, 1º de maio, completou seis semanas corridas.
Já as condições de mercado evoluíram de forma absolutamente oposta à experimentada 42 dias atrás ou, mesmo, no decorrer de março. Porque então, a firmeza de mercado impulsionou a valorização do produto, fazendo com que sua cotação aumentasse quase 33% no curtíssimo espaço de três semanas. Já em abril, a despeito da estabilidade, o mercado permaneceu fraco, fazendo com que muitos negócios fossem fechados com descontos sobre o valor referencial.
Aparentemente, não houve aumento nos níveis de oferta. E, se houve, não foi significativo, podendo até ter sido neutralizado pelo aumento nas exportações. O que faltou foi procura. E não porque o frango tenha perdido a competividade anterior, mas porque o consumidor viu esvair-se, ainda mais, seu já escasso poder de compra.
Como resultado, os abatedouros avícolas acorreram bem menos ao mercado independente da ave viva que, ainda assim, encerrou o quarto mês de 2022 obtendo valorização de 8,75% sobre o mês anterior e de 36% sobre abril de 2022.
Seria dispensável dizer, mas nunca é demais lembrar que este alto índice de variação é decorrência, muito mais, dos baixos preços enfrentados um ano atrás. Além disso – e embora em quatro meses o frango vivo tenha obtido valorização próxima de 30% – sua média atual se encontra apenas 8% acima do pico registrado no trimestre agosto/outubro do ano passado.
Fonte: AviSite
Créditos da Imagem: Banco de Imagens ASGAV