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Desempenho do frango (vivo e abatido) na 11ª semana de 2022, terceira de marçoa
21/03/2022

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Sofrendo correções de preço praticamente contínuas desde o início de fevereiro (variação, sem retrocessos, de 12% entre o primeiro e o último dia do mês), com forte aceleração a partir de meados daquele mês (incremento de cerca de 28% entre 14 de fevereiro e 14 de março), o frango abatido percorreu a maior parte da semana passada, terceira do mês, com a cotação média estável em torno dos R$6,90/kg, só no final do período (sexta-feira, 18) obtendo leve correção de cinco centavos.

Eventualmente, o valor atingido pode ser o pico de preços do mês. Um limite alcançado não porque estejam ocorrendo alterações na oferta do produto, mas porque o mercado consumidor, iniciada a segunda quinzena do mês, entra naquela fase de quase hibernação.

Já o frango vivo encerrou a semana mantendo o mesmo dinamismo observado desde os primeiros dias de março. Ou seja: os períodos de estabilidade apontados no gráfico se devem apenas aos domingos (quando não há negócios no setor), pois, desde 3 de março e até o último sábado (12) as correções de preço ocorreram diariamente. Foram, portanto, 15 dias contínuos de reajustes, todos de 10 centavos cada, o que significa correção de R$1,50/kg em meio mês – ou 30,6% a mais que no início de março.

Dada a restrição na disponibilidade de aves vivas (situação que envolve não apenas a produção independente, mas também boa parte do sistema integrado) é até provável que, independentemente de estarmos entrando no terceiro decêndio do mês, novas correções de preço ainda venham a ocorrer. Já em relação à ave abatida, as perspectivas são de desaceleração nos reajustes. Mas com a oferta ainda deficitária, nada impede que novas altas venham a ser registradas nestas duas últimas semana de março.

É interessante observar que, a despeito do ambiente absolutamente diferente – em março de 2021, relativa estabilidade; em março corrente, altas significativas – frango vivo e abatido mantêm, praticamente, a mesma relação de preços: diferença de 16,5% do abatido para o vivo há um ano e de 16,3% no momento.

 

Fonte: Avisite