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Desempenho das carnes no primeiro decêndio de dezembro
13/12/2016
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Os primeiros dez dias de dezembro de 2016 trouxeram resultados pouco animadores para as exportações de carnes. Pois, pela média diária do período (sete dias úteis), a receita obtida atingiu o segundo pior nível dos últimos 13 meses (isto é, desde dezembro de 2015), superando apenas o que foi registrado em janeiro.
A realidade é que o valor atingido – US$52,318 milhões – ficou 7,5% e 5,6% abaixo do que foi alcançado em, respectivamente, novembro passado e dezembro de 2015. Curiosamente, enquanto na primeira redução (de 7,5% sobre o mês anterior) a implicada é a carne suína, na segunda (de 5,6% sobre o mesmo mês do ano passado) a responsabilidade recai sobre as carnes bovina e de frango.
Explicando: o volume até agora exportado sinaliza que o único recuo de novembro para dezembro será o da carne suína, sujeita a registrar resultados mais de 40% inferiores aos do mês anterior, tanto no volume (que não chegaria a 35 mil/t) como na receita.
Já as carnes de frango e bovina sinalizam volume de, respectivamente, 326 mil/t e 92 mil/t, resultados que, se confirmados, significarão ganho mensal de 11,43% (volume) e 7,54% (receita) para a carne de frango e de 21,11% e 15,27% para a carne bovina.
Porém, comparativamente ao mesmo mês do ano passado, as três carnes registram redução no tocante ao volume: a carne suína, de 7,55%; a bovina, de 11,68%; e a de frango, de praticamente 10%.
Ainda assim, a redução de receita fica restrita às carnes de frango e bovina (queda de, respectivamente, 7,70% e 10,46%), pois, a despeito do menor volume, a carne suína obtém valorização de preço que assegura receita 12,73% maior.
Aliás, nos últimos 12 meses, só a carne suína obteve efetiva valorização de preço. A carne de frango registra, por ora, preço médio quase 2,5% superior ao de um ano atrás e a bovina de apenas 1,38%. Já a carne suína é exportada por valor 21,94% superior ao de dezembro de 2015.
Fonte: Avisite
Créditos da Imagem: Avisite