Em outubro, a redução no custo de produção do frango não ficou restrita ao Paraná, estendeu-se aos outros dois estados do Sul, como apontam os levantamentos mensais da Embrapa Suínos e Aves. Mas enquanto o custo paranaense registrou recuo mensal de 1,73%, o dos gaúchos caiu não mais que um terço disso (-0,59%) e o catarinense teve queda de 0,79%.

O principal efeito dessa disparidade de comportamentos é observado na variação anual. No Paraná – beneficiado pela disponibilidade própria das principais matérias-primas do frango, milho e soja – o custo mais recente se encontra 2,78% abaixo do observado um ano antes. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, dependentes do abastecimento de outros estados, se encontra, respectivamente, 7,43% e 6,04% acima do registrado em outubro do ano passado.

Vale notar que essas diferenças se acentuaram no decorrer de 2025. Em outubro do ano passado o custo registrado nos dois estados do extremo Sul ficaram menos de 3% acima do registrado no Paraná (RS: 0,64%; SC: 2,56%). Agora a diferença para ambos supera os 11%.

É verdade que, na média dos últimos 12 meses, os três estados convivem com custos superiores aos enfrentados em idêntico período anterior. Mas frente a um aumento médio de 5,58% no Paraná, o de Santa Catarina chega a 10,76% e o do Rio Grande do Sul situa-se em, praticamente, 10%.

Fonte: AviSite
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