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Conab revisa projeção para milho e arroz
10/02/2017

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Conab revisa projeção para milho e arroz

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou a projeção de que a safra 2016/2017 baterá mais um recorde nas estatísticas de produção de grãos do Brasil. Em seu levantamento mensal, divulgado ontem, a empresa previu uma colheita de 219,1 milhões de toneladas, 17,4% superior à do ciclo 2015/2016 (186,7 milhões de toneladas) e 5,5% superior à do recorde vigente (207,7 milhões de toneladas na safra 2014/2015). A expectativa deve-se à ampliação de 2,1% na área cultivada e condições climáticas mais favoráveis que as do ano passado. No levantamento anterior, do início da janeiro, a previsão era de 215,3 milhões de toneladas. No Rio Grande do Sul, o levantamento revisou a projeção para as culturas do milho e arroz. A perspectiva da primeira, que em janeiro era de colheita de 5,1 milhões de toneladas, passou a ser de 5,6 milhões de toneladas. A da segunda passou de 8,2 milhões para 8,4 milhões de toneladas. O superintendente da Conab no Estado, Carlos Roberto Bestétti, explica que o aumento da projeção para o milho está relacionado com os resultados de produtividade obtidos nas regiões da Fronteira Oeste, Norte e Nordeste, que estão com a colheita adiantada, e com a irrigação. Para o presidente da Associação dos Produtores de Milho, Cláudio Luiz de Jesus, apesar dos problemas pontuais de seca, as áreas irrigadas geraram resultados satisfatórios. “O produtor que tem lavouras irrigadas está colhendo cerca de 20% mais do que esperava colher”. Do total da área plantada – 804,9 mil hectares – cerca de 20% são irrigadas no Estado, segundo Jesus. Para ele, a preocupação é com o preço, que há meio ano chegou a quase o dobro dos atuais R$ 26 pela saca de 60 quilos. No caso do arroz, Bestétti esclarece que a luminosidade adequada, disponibilidade de água e temperatura alta no momento do enchimento de grãos e maturação permitiram o incremento na projeção. O presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, concorda com os dados. Para ele, o aumento da produção é reflexo da evolução na etapa do plantio e do desempenho das cultivares do Irga.

Fonte: Correio do Povo
Créditos da Imagem: Banco de Imagens ASGAV