Languiru projeta concluir ampliação da unidade de aves em março do próximo ano, ao mesmo tempo em que busca habilitação para vender o produto ao país asiático

Com um leque diversificado de produção, a Cooperativa Languiru, com sede em Teutônia, no Vale do Taquari, sabe onde quer chegar em 2020. Com a perspectiva de concluir a duplicação do frigorífico de aves, busca acesso ao mercado chinês para a carne de frango.

— A China tem melhor remuneração, um adicional de 10%. Vamos nos habilitar para lá, estamos há três anos reivindicando e reencaminhamos todo o processo — explicou Dirceu Bayer, presidente da cooperativa, um dos palestrantes do Tá Na Mesa, evento realizado na Federasul.

A duplicação da unidade de aves, localizada em Westfália, deve se concretizar em março do próximo ano e permitirá à Languiru duplicar a capacidade de abates diários, que hoje é de 110 mil animais. O investimento é de R$ 60 milhões e deve gerar 200 vagas extras, além das mil já existentes na planta, afirma o dirigente.

— Esse problema na China (peste suína africana) é uma grande chance para o Brasil. É a oportunidade das carnes — acrescenta Bayer.

Com indústria de laticínios, frigorífico de suínos, fábrica de ração e supermercados entre suas atividades, a cooperativa tem 6,2 mil associados e 2,9 mil funcionários. O mercado interno ainda é o principal destino — as exportações representam 10%. Deve fechar o ano com faturamento de R$ 1,5 bilhão, o que representa crescimento de 15% sobre o ano passado.

Fonte: Jornal Zero Hora
Créditos da Imagem: Leandro Augusto Hamester/Languiru