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Chile mantém embargo ao setor avícola do RS, desde 2006
05/10/2017

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Chile mantem embargo ao setor avícola do RS, desde 2006

Porto Alegre, 05 de Outubro de 2017.

Em 2006 o Rio Grande do Sul registrou um caso de New Castle, em aves de fundo de quintal, no município de Vale Real na região de São Sebastião do Caí.
A doença de Newcastle (DNC), é uma enfermidade viral, aguda, altamente contagiosa que acomete aves silvestres e comerciais, com sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça.
Na época, a enfermidade foi detectada e todos os procedimentos de averiguação e erradicação da doença foram executados, inclusive comunicado oficial à OIE- Organização Mundial da Saúde Animal. Houveram naquele ano, embargos de diversos países importadores, muitos definindo como embargadas propriedades num raio de 50km onde foi registrada a incidência da enfermidade.
Todos os procedimentos de erradicação e informes aos países importadores foram encaminhados, inclusive, atendendo as diretrizes da OIE para retirada do Rio Grande do Sul, na lista de estados ou países com registro de enfermidades aviárias de alta relevância.
No entanto, ao longo dos anos o Chile permaneceu com embargo ativo ao Rio Grande do Sul, situação que impede o comércio e vinda de missões técnicas ao Estado.
Em outras ocasiões representantes do setor já haviam solicitado apoio para solução deste impasse, e este ano encaminharam novamente pedido de auxílio à ABPA e informações ao Ministério da Agricultura, os quais também buscaram solucionar este embargo que se arrasta há anos e até o momento nenhuma solução foi apresentada.
Ainda este ano o Brasil receberá duas missões técnicas do Chile, sendo uma na área de genética avícola e outra na área de produção, sendo que para missão na área de genética, novamente o Estado do Rio Grande do Sul foi vetado.
A ASGAV convocou uma reunião extraordinária para próxima segunda-feira (09), onde representantes da Secretaria da Agricultura, ABPA, Superintendência Federal da Agricultura do MAPA, Comitê Estadual de Sanidade Avícola e FUNDESA, foram convidados.
Segundo dirigentes da entidade, é extremamente preocupante e intrigante a manutenção deste embargo, uma vez que, toda informação do desfecho e solução do caso registrado em 2006, está sob conhecimento de todos, inciativa privada e órgãos oficiais.

Fonte: Comunicação ASGAV/SIPARGS
Contato: Kamila Beheregaray – (51) 3228.8844