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Casos de gripe aviária não altera o status sanitário do Brasil, afirma presidente da Asgav
30/05/2023

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Casos de gripe aviária não altera o status sanitário do Brasil, afirma presidente da Asgav

O Brasil já acumula 10 casos de gripe aviária, mas todos eles em aves silvestres. Nesta segunda-feira (29) a Reserva Ecológica do Taim, no Rio Grande do Sul, foi interditada após 36 aves terem sido encontradas mortas no local.

Na semana passada, o Ministério da Agricultura decretou emergência zoosanitária em todo o território nacional por 180 dias. O objetivo é evitar que a doença chegue à produção de aves de subsistência e comercial, além de preservar a fauna silvestre e a saúde humana.

De acordo com o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura- ASGAV, José Eduardo dos Santos, a gripe aviária já existe no mundo há décadas, portanto não é uma novidade. Além disso, existem países que estão com surtos como Estados Unidos, Ásia e Europa. Os registros na América do Sul se dão em função da migração de aves silvestres, quem vem contaminadas dessas regiões que o vírus circula com maior força.

O presidente da Asgav ressalta que todas as entidades, produtores, Governos Federal e Estaduais, vem monitorando a situação e adotando mecanismos de bioseguridade para proteger os planteis de aves comerciais, como por exemplo, telas, ar de desinfecção, proibir a entrada de pessoas estranhas nas granjas, cuidado com a higiene e os uniformes.

José Eduardo ressalta que o mundo já convive com a gripe aviária. Os Estados Unidos registrou mais de 800 casos no ano passado e mesmo assim continuou produzindo e exportando carne para outros países. O presidente ressalta que os cuidados precisam ser mantidos e os casos positivos, isolados para que não se propagem para outras regiões. Mesmo com os casos positivos de gripe aviária, registrados no país, isso não altera o status sanitário. Isso porque os casos são em aves migratórias e não em aves de corte.

Fonte: Rádio Uirapuru
Créditos da Imagem: Reprodução/Internet