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Caso de Influenza Aviária impactou os resultados das exportações avícolas do RS no semestre
17/07/2025

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Restrições de diversos países refletiu em queda de volumes e receita em Junho

As exportações gaúchas de carne de frango, processadas e in natura, acusaram queda de 31,2% nos volumes exportados do mês de junho do corrente.

Em volume, foram 40,4 mil toneladas exportadas no mês de junho deste ano, onde apurou-se um recuo de -18,3 mil toneladas em relação a mês de junho do ano passado, quando o setor exportou 58,8 mil toneladas. Em receita, no mês de junho do atual exercício, foi também registrada queda de -31,7% nas vendas, reduzindo em US$ 32,8 milhões, comparados com a receita de US$ 103,5 milhões obtidas no mês de junho do ano anterior.

No acumulado semestral, a queda não foi tão significativa conforme o demonstrativo que segue, -1,6% nos volumes e -0,6% em receita, comparados ao 1º semestre de 2024, que se deve ao crescimento das exportações nos cinco primeiros meses do ano, o que configura que o Rio Grande do Sul vinha em plena recuperação do ano anterior.

Veja o quadro demonstrativo:

Análise da situação no RS:
Os efeitos do caso de Influenza Aviária eram previstos, pois as restrições adotadas por diversos países estancaram de imediato a comercialização para o exterior.

Agora, na fase pós encerramento do foco, o setor está contando com as autoridades governamentais e com a Associação Brasileira de Proteína Animal para que as negociações de retomada de mercados sejam firmes e evidenciando a eficácia e dinâmica na solução do caso isolado de IAAP aqui no RS, o que evitou a disseminação da enfermidade.

“Estamos convictos que as autoridades estão empenhadas na solução e retomada dos mercados.

Inclusive, recebemos apoio das Federações FIERGS e FARSUL que também reconhecem a eficácia na solução do caso e estão interagindo junto ao MAPA, MRE e MDIC para intensificação nas ações de retomada das exportações avícolas do RS”, disse José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do RS (Asgav / Sipargs).

Indústria e Produção de Ovos no RS:

A venda de ovos caiu -36,1% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -1,3 mil toneladas. O mesmo não foi sentido na receita, que manteve-se estável, aumentando 1%, com US$ 9 milhões de faturamento.

Este cenário de queda nos volumes do RS, deve-se à manutenção do embargo do Chile ao Rio Grande do Sul.
O RS ainda não está exportando ovos para os Estados Unidos.

"Por outro lado, o faturamento com as exportações registrou crescimento devido à valorização da tonelada dos ovos no mercado externo e os movimentos de aumento da demanda no Brasil e exterior. O Chile poderá retomar as exportações do RS no segundo semestre deste ano e, certamente, as exportações gaúchas de ovos deverão aumentar", pontua Santos.


Fonte: Comunicação O.A.RS (ASGAV/SIPARGS) | Fonte Dados: ABPA
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