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Carne de frango: no mix exportado em janeiro, todos os itens sofreram queda na receita cambial
22/02/2024

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Em fevereiro, aparentemente, deve ocorrer alguma reversão. Mas em janeiro, o preço médio alcançado pela carne de frango exportada pelo Brasil, quando comparado ao do mesmo mês do ano passado, apresentou o maior índice de queda dos últimos 10 meses. Ou seja: foi 17% inferior, enquanto há um ano registrava valorização anual de 15%.

O pior é que, desta vez, não foram registradas exceções: os quatros principais itens exportados registraram preços menores. E a maior queda foi a do frango inteiro, cujo preço médio recuou mais de 22%. O preço alcançado pelos cortes caiu quase 16%, o da carne de frango salgada 13,5% e o dos industrializados perto de 11%.

Tais perdas se estenderam parcialmente ao volume embarcado. Caíram os embarques dos cortes (perto de 5,5% a menos) e da carne salgada (redução de, praticamente, 30%), enquanto frango inteiro e industrializados registraram aumentos (de, respectivamente, 6,6% e 8,7%). Isto, porém, em níveis insuficientes para impedir a queda no volume total, que recuou 3,5% em relação a janeiro de 2023.

O corolário desses fracos desempenhos refletiu-se, naturalmente, na receita cambial dos quatro itens, todos com queda generalizada. A carne salgada foi a que apresentou a maior retração na receita: quase 40% a menos que em janeiro do ano passado, vindo a seguir os cortes, com redução de 20%. A receita do frango inteiro sofreu retração de quase 17% e a dos industrializados foi a que esteve mais próxima da estabilidade: queda inferior a 3%.

Interessante observar que o preço médio alcançado pelos cortes de frango no mês ficou apenas 4% acima do registrado pelo frango inteiro. Na média dos cinco anos transcorridos entre 2017 e 2021 essa diferença foi ligeiramente superior a 15%. Dez anos atrás (2014) houve mês em que superou os 25%.

Fonte: AviSite
Créditos da Imagem: AviSite