A carne de frango in natura exportada pelo Brasil completou os oito primeiros meses de 2016 mantendo a mesma quinta posição alcançada em maio passado, depois de oscilar – de janeiro a abril – entre a sexta e a sétima posições.

Mesmo assim é uma posição inferior à registrada no fechamento dos oito primeiros meses de 2015, ocasião em que a carne de frango acumulou receita cambial que a colocou como o quarto principal produto exportado pelo País.

Mas não foi só a perda de receita do frango – atualmente 5,24% menor que a de idêntico período do ano passado – que atuou nesse “rebaixamento”. Bem mais decisiva foi a ascensão do açúcar em bruto, cuja receita aumentou 31,54% e levou o produto a saltar da sétima para a quarta posição.

É notório, porém, que neste semestre os ganhos do frango voltaram a sofrer desaceleração. Pois no encerramento do primeiro semestre, ainda que negativa, a receita cambial acumulada pelo produto no ano ficou apenas 0,33% abaixo da registrada no mesmo período do exercício anterior. Já nos dois últimos meses, julho e agosto, o resultado negativo foi superior a 5%.

Um dos efeitos dessa desaceleração recai sobre a participação da carne de frango na receita obtida pelo País com as exportações. Entre janeiro e agosto de 2016 essa participação ficou em 3,24% do total – índice bastante representativo, mas 1,58% inferior ao registrado nos mesmo oito meses de 2015.

Fonte: Avisite