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Carne de frango e carne suína made in Brazil promovem maior ação de imagem já realizada na Coreia do Sul
05/08/2021

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Conhece alguém que more em Seul? Se sim, esta pessoa provavelmente já passou por alguma das centenas de telas com as marcas internacionais da carne de frango e da carne suína do Brasil, espalhadas pelas estações de metrô e ônibus da capital sul-coreana.

Até o dia 28 de julho, uma grande campanha de imagem na Coreia do Sul, exaltando atributos das carnes de aves e de suínos made in Brazil, por meio das marcas internacionais BRAZILIAN CHICKEN e BRAZILIAN PORK.

A ação é fruto da parceria ABPA & Apex-Brasil, com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Embaixada Brasileira em Seul.

 

A ESTRATÉGIA

Ao todo, são 362 telas espalhadas pelas 17 mais movimentadas estações de metrô e terminais de ônibus da capital sul-coreana – é o caso da famosa Gangnam Station, que fica no bairro conhecido pelo clipe viral Gangnam Style, do Psy.

Além da comunicação visual, a estratégia da campanha inclui impulsionamento em Facebook e Instagram, direcionada para a população de Seul – interagindo o público virtual com as ações físicas.

 

   A OPORTUNIDADE DE MERCADO

O Brasil já é o principal fornecedor deste mercado, responsável por 80% das importações de carne de frango. Em volume, isto representa um total de 127,4 mil toneladas de produtos avícolas brasileiros em 2020, gerando receita de US $196,6 milhões. A Coreia do Sul é a 8° maior importadora de carne de frango do Brasil.

No caso de suínos, há um importante potencial a ser explorado. Com 570 mil toneladas importadas em 2020, a Coreia do Sul é o atual quarto principal destino do mercado internacional de carne suína – atrás, apenas, de China, Japão e México. O Brasil ainda possui baixa participação neste mercado, com apenas 5 mil toneladas embarcadas no ano passado, porém com grande perspectiva de crescimento.

Hoje, somente Santa Catarina pode embarcar produtos para a Coreia do Sul, graças ao status de livre de aftosa sem vacinação – uma exigência das autoridades sul-coreanas. Com a recente inclusão do Rio Grande do Sul e Paraná – respectivamente, segundo e terceiro maiores exportadores de carne suína do Brasil – entre as áreas livres da enfermidade sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), espera-se que, em breve, as vendas para o mercado asiático ganhem novo impulso.

 

Fonte: ABPA | Associação Brasileira de Proteína Animal