A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou ontem projeções positivas tanto para a produção quanto para a exportação de carnes de frango e suínos e ovos em 2017. O presidente-executivo da entidade, Francisco Turra, diz que o otimismo está baseado na disponibilidade maior de milho, no status de sanidade animal mantido pelo Brasil, na possível reação do mercado interno e na chance de ampliação das vendas ao mercado externo, para países como a Coreia do Sul e o México. A perspectiva é que a exportação da carne de frango e suínos cresça até 5% e a de ovos até 3%. “Alguns países com bloqueios comerciais por conta da gripe aviária poderão buscar no Brasil a complementação para o abastecimento da carne de aves, já que somos os únicos sem casos dessa enfermidade”, avalia Turra. O melhor desempenho nas exportações de 2016 foi registrado pela carne suína, com incremento de 30% na comparação com o ano anterior e um volume total de 720 mil toneladas. Entre os fatores negativos deste ano está a retração no consumo per capita, 4,9% menor do que o obtido em 2015, tanto em carne de aves quanto suína. O diretor-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, concorda com os cenários apresentados pela APBA. Apesar de, no Brasil, ter caído 1,8%, ficando em 12,9 milhões de toneladas, o abate de aves no Rio Grande do Sul cresceu 2,5%.

Fonte: Correio do Povo

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