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Avicultura gaúcha reforça posição estratégica para o desenvolvimento econômico do RS e do Brasil
08/12/2025

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Setor sustenta milhares de empregos, mantém exportações expressivas e projeta crescimento para 2026

A avicultura do Rio Grande do Sul encerra 2025 reafirmando sua força como uma das cadeias produtivas mais relevantes para a economia estadual e nacional. Mesmo diante de adversidades sanitárias que pressionaram o desempenho das exportações, o setor manteve estabilidade na produção, assegurou receita expressiva nas vendas internacionais e reforçou seu papel como motor de geração de emprego, renda e desenvolvimento regional.

Dados atualizados pela Associação Gaúcha de Avicultura e pelo Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas do Estado do Rio Grande do Sul (Asgav — Associação Gaúcha de Avicultura / Sipargs — Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do RS), com base em projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e em análise do desempenho local, mostram que o Estado segue como destaque nacional no segmento. O Rio Grande do Sul permanece como o terceiro maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil e líder nacional nas exportações de ovos em 2024, posição que deve manter o estado entre os principais exportadores de ovos no ano vigente.

Em 2025, o Estado deverá alcançar 802,2 milhões de aves abatidas — alta de 0,7% frente ao ano anterior — confirmando estabilidade produtiva em um cenário de pressão de mercado. As exportações de carne de frango devem somar 679,9 mil toneladas, queda moderada de 1,7% — muito inferior ao recuo superior a 10% inicialmente projetado após o registro da Influenza Aviária no RS. No faturamento, o setor deve encerrar o ano em US$ 1,2 bilhão, redução suave de 1,4% em relação a 2024, mantendo solidez econômica.

Para o presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, os resultados demonstram a competência técnica e a rápida resposta do setor — articulada com instituições estaduais e nacionais.

“— Este ano ficará registrado como uma grande demonstração de resiliência da avicultura gaúcha. Mesmo diante de embargos importantes e desafios sanitários que poderiam ter causado impactos muito maiores, conseguimos preservar a produção, manter empregos e proteger mercados estratégicos. A atuação conjunta com a ABPA, o Ministério da Agricultura e o Governo do Estado foi fundamental para superar os momentos mais críticos e assegurar estabilidade para o setor”, afirma.

O segmento de ovos também mantém contribuição fundamental ao desempenho estadual: a produção deve alcançar 3,4 bilhões de unidades em 2025, incremento de 2,4% sobre o ciclo anterior. Embora o volume exportado tenha recuado 6,1% — reflexo de restrições sanitárias em mercados como o Chile — a valorização global do produto compensou a queda e impulsionou o faturamento, que deve chegar a US$ 22,5 milhões, avanço expressivo de 31,9% em comparação com 2024.

Projeção positiva para 2026

Com elevada participação no agronegócio e impacto direto nas economias municipais, a avicultura gaúcha segue essencial para manter o Brasil entre os maiores supridores mundiais de proteína animal. A expectativa para 2026 é de recuperação ainda mais intensa nas exportações: crescimento entre 3% e 4% na carne de frango e entre 20% e 30% no segmento de ovos.

Santos reforça o otimismo. “Estamos muito confiantes de que 2026 será um ano de retomada vigorosa, com expansão das exportações de carne de aves e novos avanços no segmento de ovos, impulsionados por investimentos em modernização, competitividade industrial e biosseguridade”, disse.

Com resultados consistentes mesmo em meio a adversidades, o setor encerra 2025 com resiliência comprovada e preparado para um novo ciclo de crescimento, mantendo o Rio Grande do Sul em posição estratégica no mercado global de proteína animal.

Fonte: Comunicação O.A.RS (ASGAV/SIPARGS)
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