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Abates de frangos e de bovinos crescem em 2019
20/03/2020
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O País registrou abate de 5,81 bilhões de cabeças de frango em 2019, aumento de 1,9% em comparação com 2018, o equivalente a 106,9 milhões de aves a mais, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi o primeiro crescimento na atividade após dois anos seguidos de queda.
Houve altas no abate em 15 dos 25 estados participaram da pesquisa. Os aumentos mais relevantes ocorreram no Paraná ( 94,52 milhões cabeças), Santa Catarina ( 52,34 milhões), Goiás ( 15 milhões), Minas Gerais ( 14,93 milhões), Bahia ( 5,12 milhões), Mato Grosso ( 4,24 milhões) e Pará ( 2,62 milhões). Houve quedas no Rio Grande do Sul (-39,15 milhões), São Paulo (-20,49 milhões), Distrito Federal (-15,08 milhões) e Mato Grosso do Sul (-11,15 milhões).
O Paraná manteve a liderança no abate de frangos, com 32,5% de participação no total nacional, seguido por Santa Catarina (14,1%) e Rio Grande do Sul (14%). No quarto trimestre de 2019, foram abatidas 1,47 bilhão de cabeças de frangos, uma ligeira queda de 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o quarto trimestre de 2018, houve um aumento de 3,8%.
Em relação aos bovinos, o IBGE apurou abate de 32,44 milhões de cabeças em 2019, um aumento de 1,2% em relação ao ano anterior. O resultado significou a terceira alta consecutiva na série histórica anual, após as quedas registradas em 2014, 2015 e 2016. O crescimento de 2019 foi impulsionado por aumentos em 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Mato Grosso ( 430,55 mil cabeças), Mato Grosso do Sul ( 291,51 mil), São Paulo ( 224,23 mil) e Santa Catarina ( 60,15 mil). As quedas mais intensas ocorreram no Pará (-283,22 mil), Goiás (-199,50 mil) e Rio Grande do Sul (-167,86 mil).
Mato Grosso manteve a liderança do ranking de abate, com 17,4% de participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (10,3%). No quarto trimestre de 2019, foram abatidas 8,07 milhões de cabeças de bovinos, 1,4% a menos do que o registrado no quarto trimestre de 2018. Em relação ao terceiro trimestre de 2019, houve queda de 5%.
Fonte: Jornal do Comércio
Créditos da Imagem: Rodrigo Fonseca/AFP/JC