Embora relativos a apenas um trimestre (o terceiro de 2020), os gráficos abaixo dão perfeita ideia de como se distribui o abate de frangos no Brasil segundo a capacidade de processamento dos abatedouros – neste caso, os submetidos a inspeção federal, estadual ou municipal.

Como se constata pelos gráficos, mais de 70% dos abatedouros inspecionados estão representados por estabelecimentos com capacidade de abate máxima de 100 mil cabeças diárias (A e B). No entanto eles responderam por pouco mais de um quarto (25,9%) do total abatido no período.

Ainda que representem não mais que um quinto (20,7% em valores não arredondados), os abatedouros com capacidade entre 100 mil e 200 mil cabeças diárias (C) são os responsáveis pela maior parcela do volume abatido: 40,6% do total de 1,513 milhão de toneladas de carne de frango produzida no trimestre.

Os 21 abatedouros restantes, todos com capacidade de abate superior a 200 mil cabeças diárias correspondem a menos de 8% do total de 276 estabelecimentos inspecionados (mais exatamente, 7,6%). No entanto, processaram um terço (33,54%) da produção do período.

Notar, neste caso, que quase 20% dos abates do trimestre tiveram por origem apenas 10 abatedouros – aqueles com capacidade diária superior a 300 mil cabeças.

Fonte: AviSite
Créditos da Imagem: AviSite