Recentemente, o Centro de Liderança Pública (CLP) divulgou a edição de 2021 do Ranking de Competitividade dos Estados. O resultado do estudo é a criação de uma ferramenta objetiva e abrangente de comparação das 27 unidades da federação, com o intuito de fornecer à população uma ferramenta simples de avaliação e cobrança de resultados dos gestores públicos. O ranking está baseado na análise de 86 indicadores, distribuídos em 10 pilares temáticos.
Assim como nas demais edições, as três primeiras colocações continuaram com São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal. Os estados que mais ganharam posições em relação a 2020 foram o Piauí e o Amazonas, passando da 26ª para a 20ª colocação no primeiro caso (+6 posições), e do 14º para o 11º lugar no segundo (+3 posições).
O Rio Grande do Sul perdeu mais uma posição e ocupa atualmente a 9ª colocação. O Mato Grosso ganhou espaço e ficou na 7ª posição, à frente, inclusive, de Minas Gerais (8º). As quedas em Capital Humano (perdeu 4 posições, caindo para 21º) e Potencial de Mercado (perdeu 9 posições, caindo para 26º), pilares em que se encontra nas últimas colocações, foram decisivas o recuo do RS. Os destaques positivos foram o avanço de 7 posições do RS em Sustentabilidade Ambiental (6º) e a 1ª colocação no pilar de Inovação. Além do tradicional Ranking de Competitividade, a novidade foi o lançamento do Ranking de Sustentabilidade dos Estados. A avaliação foi dividida em dois conjuntos: 1) Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), no qual se realiza uma análise das 169 metas definidas pela ONU em 2015; 2) critérios ESG (enviroment, social and governance) para valorização das boas práticas ambientais, sociais e econômicas dos Estados. Nesses quesitos, o RS ocupa a 9ª posição no ranking por ODS e a 5ª colocação em ESG. A dobradinha das primeiras colocações se repete, com SP e SC ocupando os primeiros lugares.

Fonte: Fiergs