O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e diretor de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Gedeão Pereira, anunciou que as autoridades sanitárias da China estão avaliando 78 frigoríficos brasileiros para futura importação de carnes. Pereira acompanhou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na missão à Ásia, que se iniciou no dia 8 de maio e prossegue até o dia 23.
Segundo o dirigente, a expectativa é de que as plantas sejam habilitadas em breve e que o aquecimento nas vendas ocorra no final de 2019. “O que parece é que os estoques de carne na China estão num bom nível, mas é certo que até o final do ano as vendas irão crescer por que a demanda do país é alta”, comenta.

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, acredita que o movimento de alta verificado nos últimos meses vai permanecer. O dirigente diz que os negócios vão seguir em crescimento, em especial pelas dificuldades de abastecimento que o mercado asiático terá com os efeitos da peste suína africana.

Conforme o Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura cresceram 7,6% em valor no primeiro quadrimestre de 2019, se comparadas ao mesmo período do ano passado, chegando a 381,9 milhões de dólares, e em 11,6% em volume, com o total de 186,1 mil toneladas. As exportações de frango, subiram 35% em relação a abril do ano passado e atingiram 339 mil toneladas. No caso da carne bovina o crescimento chegou a 56%, saindo de 85 mil toneladas em abril de 2018 para 133 mil toneladas em abril deste ano, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo).

Fonte: Correio do Povo
Créditos da Imagem: Banco de Imagens ASGAV