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Frango inteiro é o item mais afetado nas vendas externas
08/03/2018

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Frango inteiro é o item mais afetado nas vendas externas

Carro-chefe das exportações brasileiras de carne de frango durante os primeiros anos das vendas externas do produto, o frango inteiro vem registrando o pior desempenho entre os quatro itens negociados pelo setor. Tanto que a receita cambial por ele proporcionada no primeiro bimestre de 2018 correspondeu a menos de 25% do bilhão de dólares auferido - uma queda de 17% em relação aos 29,05% de participação registrados no mesmo período de 2017.

No bimestre inicial de 2018 apenas os cortes apresentaram aumento de volume, ainda assim quase marginal: +1,59%. Ou seja: o volume de frango inteiro recuou 18%, o de industrializados 31% e o de carne salgada (leia-se: União Europeia) mais de 45%.

É verdade que, a despeito dessa queda no volume, a carne salgada obteve forte valorização no preço – +26%. Mas ainda que também os industrializados obtivessem valorização no período (+3,84%), tais ganhos não foram suficientes para impedir um retrocesso de quase 6% no preço médio dos quatro itens, porquanto o preço do frango retrocedeu 12% e o dos cortes mais de 4%.

Como efeito final, os quatro itens fecharam o bimestre com receita cambial inferior ao de idêntico período do ano passado. A do frango inteiro retrocedeu apenas 2,77%, mas com os outros três itens o recuo de receita foi bem mais significativo: de 27,95% no frango inteiro, de 28,5% nos industrializados e de 31,44% na carne de frango salgada.

Notar, aliás, que a participação de industrializados e carne salgada na receita total foi de 8,77%. É um índice quase 20% menor que o registrado há um ano, quando essa participação ficou próxima de 11%.

Fonte: AviSite
Créditos da Imagem: AviSite