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Brasil reafirma sua condição sanitária livre de Influenza e New Castle
04/10/2018

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A publicação do relatório final do inquérito é um marco para a avicultura brasileira, pois demonstra com transparência e bases certificadas que o Brasil continua com o seu plantel livre de DNC e IA o que até então era contestado por países como USA e CANADA.
Essa experiência reforça a importância dos produtores darem continuidade as medidas de biosseguridade ainda mais com os focos de DNC patogênico na Colômbia e USA.

Tendo em vista o papel protagonista do Brasil na produção avícola mundial, a monitoria e prevenção de doenças emergenciais no território nacional e a conquista de mercados competitivos, o Programa Nacional de Sanidade Avícola do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizou em 2015/2016 estudo soroepidemiológico para avaliar a circulação dos vírus da Influenza Aviária e da Doença de Newcastle no plantel avícola industrial.

O trabalho foi delineado e coordenado pelo Departamento de Saúde Animal (DSA), vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e executado pelos serviços veterinários de 25 estados, tendo o Lanagro Campinas/SP como responsável pela recepção e processamento dos ensaios laboratoriais.

No início das atividades o delineamento amostral envolveu aproximadamente 41.000 granjas de aves comerciais, divididas em quatro subpopulações independentes, conforme sistema produtivo:
Subpopulação I: Granjas de frangos e perus de corte;
Subpopulação II: Granjas de galinhas poedeiras;
Subpopulação III: Granjas de material genético avícola;
Subpopulação IV: Granjas com demais espécies incluindo anseriformes, avestruzes, codornas.


Também em consideração às dimensões do país, as inter-relações das Unidades Federativas (UFs) e para maior confiabilidade do estudo, o delineamento agrupou as UF em três regiões:
Região 1: UFs do Norte e Nordeste;
Região 2: UFs do Centro-Oeste;
Região 3: UFs do Sul e Sudeste.

Em todas as granjas foram coletadas amostras biológicas para diagnóstico sorológico (técnica ELISA) e diagnóstico melecular (qPCR). O estudo envolveu aproximadamente 4000 amostras no RS envolvendo galinhas, frangos, perus e codornas.

Em termos gerais o trabalho realizado cumpriu satisfatoriamente a metodologia e o delineamento proposto, principalmente considerando as dimensões do estudo e as complexidades de trabalhar num país de dimensões continentais como o Brasil. Em todas as subpopulações e regiões avaliadas foi possível concluir o diagnóstico final negativo, tanto para a DNC quanto para a IA, conforme protocolos de diagnóstico reconhecidos e validados internacionalmente.

Fonte: Dra. Tais Oltramari Barnasque
Auditora Fiscal Federal Agropecuário
Médica Veterinária
SSA/DDA/SFA-RS
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Av. Loureiro da Silva, 515/506 - CEP 90010-420 – POA-RS
Tel: (51) 3284 9515/9513